Em sua 11ª edição, Revista Casa Comum pauta a importância da comunicação transformadora pelo bem comum 

Evento de lançamento acontece de forma online, no dia 29 de janeiro, e conta com a participação das organizações Agência Mural e DiraCom.

Getting your Trinity Audio player ready...

“Dizer que regulação de plataformas significa limitação da liberdade de expressão é um equívoco absoluto”. A fala de Nina Santos, doutora em comunicação, diretora do Aláfia Lab, criadora e coordenadora geral do projeto *desinformante e entrevistada no Papo Reto, é um exemplo dos temas relacionados à comunicação tratados na 11ª edição da Revista Casa Comum.

Assim como Nina, vários entrevistados e entrevistadas contribuíram para a construção de um volume que pauta o fazer comunicativo, a importância da produção de informações comprometidas com a verdade, a necessidade de um setor de comunicação cada vez mais diverso e que represente a sociedade brasileira e sua pluralidade, as múltiplas e profundas dificuldades enfrentadas por comunicadores(as) Brasil afora, o caráter investigativo, pesquisador e de denúncia do jornalismo, entre muitos outros aspectos. 

Um dos pilares de atuação da Revista Casa Comum é a defesa intransigente do Estado Democrático de Direito e como a democracia conversa com diferentes temáticas dentro do grande guarda-chuva representado pelos direitos humanos e ambientais. Nesse sentido, a reportagem Em Destaque da edição traça um panorama do direito à comunicação enquanto peça fundamental para o fortalecimento da democracia. 

A edição também se dedica a abordar os desafios envolvidos na garantia do direito à comunicação para a comunidade LGBTQIAPN+; para pessoas negras; para comunicadores(as) que denunciam atividades e práticas ilegais em diferentes campos; para aqueles que, por falta de uma educação midiática, não sabem diferenciar informações verdadeiras de desinformação e notícias falsas; para aqueles que são excluídos(as) dos processos informativos e comunicativos atuais por não saberem navegar nas redes sociais e na internet, entre outros. 

A própria chamada principal da edição traz consigo a mensagem que a Revista Casa Comum deseja passar: do latim “communicatio”, comunicação significa, entre outras coisas, tornar comum. Ou seja, que possamos nos basear no diálogo, na troca e em conexões genuínas para que busquemos, juntos e a partir da comunicação, o bem comum para todos e todas. 

A edição traz, ainda, algumas novidades. Uma delas é uma história em quadrinhos produzida por Carol Ito – quadrinista, jornalista e vencedora do prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos – exclusivamente para a coluna Estação Criança. O texto, que analisa o uso de celulares por crianças – tema atualmente rodeado de polêmicas por conta da proibição do uso dos celulares nas escolas, ficou por conta do COLO, o Coletivo de Jornalismo Infantojuvenil, que analisa a importância de crianças e adolescentes saberem usar os aparelhos e aproveitar seu potencial. 

A Trilha de Saberes passou a fazer parte do corpo da revista a partir da 10ª edição. Agora, o roteiro formativo na íntegra fica disponível ao final do conteúdo, com muitas dicas de debates, rodas de conversa, ações práticas e outras propostas que envolvem a aplicação dos temas discutidos nas reportagens e matérias da Casa Comum. Saiba mais detalhes sobre a Trilha da 11ª edição em breve, no site da revista. 

Lançamento em bate-papo online 

Para discutir a importância de defender o direito à comunicação e sua relação com uma sociedade democrática, a Revista Casa Comum promove, no dia 29 de janeiro, a partir das 19h, a quarta edição do Diálogos Casa Comum. 

O bate papo é uma troca descontraída, realizada no Instagram da Revista Casa Comum, entre um(a) representante da equipe da Revista Casa Comum e pessoas que, de alguma forma, participaram da realização da edição que está sendo lançada. 

Nesse caso, o evento contará com a participação de Paulo Talarico, diretor de treinamento e dados da Agência Mural e de Bia Barbosa, jornalista que atua há 25 anos na defesa da liberdade de expressão e cofundadora da DiraCom (Direito à Comunicação e Democracia). 

Não deixe de participar e compartilhe com quem também não pode perder esse debate!