Publicado em
17/08/2022
Quais são as pautas prioritárias das juventudes e periferias para serem observadas na disputa eleitoral?
Para garantir que as pautas prioritárias das juventudes e periferias de fato sejam observadas por candidatos e candidatas durante as Eleições 2022, a Rede Nacional do PerifaConnection está realizando uma articulação intitulada Agenda Política das Periferias.
A iniciativa surgiu de discussões realizadas durante encontros – presenciais e online – da Rede de Articulação, Comunicação e Formação do PerifaConnection em 20 cidades e 10 estados espalhados pelas cinco regiões do país. Durante essas reuniões, são debatidos inúmeros temas e assuntos e alguns deles são entendidos como mais importantes de serem pautados nas eleições 2022, de acordo com ativistas, lideranças comunitárias, comunicadores e moradores de periferias.
Esse levantamento de pautas visa a construção de uma plataforma pensada a partir dos interesses das populações das favelas, dos quilombos, das aldeias, das baixadas, e de todas as periferias do Brasil.
Missão, eixos e propostas
A Agenda, que tem como missão “potencializar vozes negras e periféricas por meio da articulação e ocupação de espaços para disputar narrativas”, foi pensada a partir de 7 eixos: violência, racismo ambiental, cultura, educação, política, saúde e trabalho e tecnologia.
Cada eixo conta com um número próprio de propostas. Em racismo ambiental, por exemplo, são 12, que contemplam a arborização como um direito humano, planos municipais de mobilidade e saneamento ambiental. Já em saúde são 15 propostas que abarcam suicídio, neurodiversidade, saúde não-binária e cisgênera, hortas comunitárias, entre outras.
Pautada em valores como paciência histórica, antirracismo, colaboração em rede, territorialidade, respeito à coletividade, transparência e interseccionalidade de pessoas e ideias, a Agenda almeja potencializar as vozes negras e periféricas em diferentes espaços.
“Pretendemos ampliar o debate e sistematizar, em um único documento, parte indispensável do que os corpos periféricos e jovens têm vivenciado em seus territórios e disputador o projeto político que recai na nossa vivência e futuro”, diz trecho de publicação que explica a Agenda.
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