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Publicado em

21/04/2025

Cultura enquanto ação transformadora e de resistência é tema da 12ª edição da Revista Casa Comum 

Evento de lançamento acontece no dia 24 de abril, no Instagram da Revista, e debate diferentes aspectos da cultura e desafios para garantir esse direito fundamental.

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Mesmo prevista como um direito fundamental em documentos como a Declaração Universal dos Direitos Humanos e na Constituição Federal brasileira de 1988, a cultura ainda não está assegurada para todas as pessoas. 

Em 2025, ainda há quem acredite que a cultura não é algo essencial. O campo, entretanto, mostra-se potente e relevante. 

O setor cultural possui um papel importante na composição do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, cerca de 3%. Isso mostra, por exemplo, que essa área movimenta e emprega mais do que a indústria automobilística. As informações compõem a publicação “Cultura em Evidência: Aprendizados para fortalecer políticas culturais no Brasil”, realizada pela organização C de Cultura em parceria com o Instituto Veredas.

E as expressões culturais acontecem de formas quase tão vastas como o território brasileiro. O artigo 216 da Constituição enumera uma gama de patrimônios culturais: as formas de expressão; os modos de criar, fazer e viver; as criações científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.

Com o tema “Cultura é transformar e resistir”, a 12ª edição da Revista Casa Comum procurou debater que a cultura, ameaçada e perseguida, é essencial para a continuidade da vida. 

As reportagens buscam mostrar que, mais do que a expressão de um povo, a cultura é uma forma de reflexão, de produzir sentidos e de ressignificar processos. Promover a cultura é incentivar um olhar poético sobre o dia a dia, é possibilitar encontros, formações e garantir mais do que um direito fundamental – como é a moradia e alimentação -, mas a base da existência humana. E, assim sendo, “uma nação que não coloca em sua mesa de prioridades a cultura é um país que não sonha com a soberania e nem espera que seu povo seja construtor da transformação do existente no hoje, baseado em sua tradição histórica”, como aponta trecho do editorial da edição.

Ao longo das páginas, a Casa Comum traz diferentes especialistas, pensadores(as), fazedores(as), agentes culturais e artistas que mostram a relação indissociável entre cultura, democracia, garantia de direitos e cidadania. 

Roteiro formativo

A Trilha de Saberes, que agora faz parte do corpo da revista e vem ao final do conteúdo, discute a importância de agentes culturais no cultivo do cuidado, reforçando que a cultura não é apenas decorativa ou entretenimento, algo supérfluo, mas colabora com o desenvolvimento econômico e social de um país, sendo, portanto, meio para a participação política e um instrumento de resistência, denúncia e divulgação de desejos.    

A proposta ‘Agir’ dessa edição do roteiro envolve a criação de uma ação de artivismo, ou seja, uma mobilização ativista sobre um tema importante na comunidade ou cidade, por meio da arte. 

A Trilha, realizada em parceria com a Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação (ABPEducom), debate, nesta 12ª edição, aspectos fundamentais da cultura, como sua própria definição e seu caráter de ação política.

Acesse aqui

Para discutir a importância de defender o direito à comunicação e sua relação com uma sociedade democrática, a Revista Casa Comum promove, no dia 24 de abril, a partir das 19h, a quinta edição do Diálogos Casa Comum. 

O bate papo é uma troca descontraída, realizada no Instagram da Revista Casa Comum, entre um(a) representante da equipe e convidados(as) que participaram da edição. 

Nesse caso, o evento contará com a presença de Eleilson Leite, coordenador do Programa de Cultura da Ação Educativa, organização da sociedade civil, com sede em São Paulo e conselheiro da Revista; e Adriana Oliveira, a Dri Reverso, assistente editorial, produtora e integrante da Edições Me Parió Revolução, um selo independente, organizado e criado por mulheres periféricas. 

Não deixe de participar e compartilhe com quem também não pode perder esse debate!

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