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Publicado em

06/12/2022

Articulação Nacional do Sinfrajupe lança carta contra a violência policial

Foto: Congregação das Irmãs Catequistas Franciscanas

Aconteceu em São Paulo, nos dias 25 a 27 de novembro, o Encontro de Articulação Nacional do Serviço Inter-Franciscano de Justiça, Paz e e Ecologia (Sinfrajupe) “mais do que nunca é preciso esperançar”. O evento reuniu 34 lideranças francisclarianas de todas as regiões do Brasil que atuam em diferentes realidades de violação, desde a urbana, do campo às florestas.

O principal objetivo do Encontro foi refletir sobre a trajetória de articulação das franciscanas e franciscanos no Brasil, à luz dos desafios identificados na conjuntura religiosa, social, política e econômica. Foram dias de muita reflexão com rodas de conversa, painéis de análise, trabalho em grupos, mística e bons encontros em torno da mesa dos diversos cafezinhos, chimarrão, e demais refeições preparadas pela equipe da Cozinha Solidária do Sefras – Ação Social Franciscana.

O evento acolheu a participação de Rudá Ricci e da pastora Romi Bencke que apontaram elementos importantes para atuação dos franciscanos. Rudá caracterizou o momento histórico a partir de conceitos como “fascismo”, que vem se fortalecendo nestes últimos anos de forma organizada e perigosa. Por outro lado com a vitória do Lula, as agendas urgentes devem ser priorizadas, tais como: derrubada do “Teto de Gastos”, retomada do investimento no SUAS e SUS e fortalecer experiências de redes de educação para a democracia.

A partir destas análises foram organizados quatro grupos de agendas contemporâneas e urgentes: ambiental, questões sociais, diversidade e mobilização. Os participantes dos grupos foram provocados a responder as seguintes questões: “O que fazer?”, “Como Fazer?” e “Quem fará?”. Destaca-se de modo hsitórico a prioridade do Sinfrajupe na agenda da diversidade, com relatos de violência vividas dentro da Igreja e fora dela de pessoas negras, mulheres e LGBTQIA+.

Frei José Francisco Santos disse que “vivemos em um novo tempo. É necessário novas formas de enxergar e refletir, assim como, nossa forma de estar e de se organizar nas diferentes realidade”. O Frei Rodrigo Peret afirmou que “o Sinfrajupe é o espaço de fraternidade daqueles que assumem o dever de defender a vida acima de tudo. É porto seguro que acolhe na chegada e que envia à missão ”. Frei Atílio Battistuz na manhã do terceiro dia também defendeu que “esta articulação produz uma espiritualidade diferente e isto tem que nos orientar e nos motivar sempre”.

Manifstação pelo fim da violência estatal nas periferias

No final do encontro, foi elaborada e aprovada uma carta aberta sobre os atos de violência aramada ocorridos no Espirito Santo e no Rio de Janeiro. O documento reafirma o dever profético de toda a família franciscana de denunciar “a violência que massacra a vida em todas as suas formas”.

Durante o Encontro, representes das organizações presentes gravaram vídeo sobre o tema:

>> Confira a carta na íntegra:


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