Publicado em
26/09/2022
O documento registrou, em 2021, 35 assassinatos no campo, um número que supera em 75% o número registrado em 2020, de 20 mortos
O relatório anual Conflitos no Campo Brasil, da Comissão Pastoral da Terra (CPT) referente ao ano de 2021, dá luz ao avanço da mineração sobre territórios indígenas, agora sob o prisma da necessidade de garantir as matérias-primas para a produção de fertilizantes utilizados nas cadeias de produção
controladas pelo agronegócio violento e assassino, que duramente atinge as trabalhadoras, os trabalhadores e os povos do campo, das águas e das florestas.
O documento registrou, em 2021, 35 assassinatos no campo, um número que supera em 75% o número registrado em 2020, de 20 mortos. Segundo autores, o governo federal sustentado pelo agronegócio soma a demonstração de sua força devastadora contra os povos do campo, pois desde 2016 o número de conflitos no campo tem aumentado. Mesmo que em 2021 se tem um número de conflitos no campo menor que o de 2020 – 1.768 ante 2.054 – os números de conflitos deste governo são os maiores de
toda a série histórica, registrada pela CPT desde 1985.
>> Confira os dados na íntegra
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