Publicado em
27/06/2025
Com mais de 300 mil exemplares distribuídos pelo Brasil, o projeto segue dedicado ao debate sobre temas fundamentais da agenda socioambiental.
Por Maria Victória Oliveira
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Doze edições da revista impressa, quase oito mil seguidores nas redes sociais, 47 correspondentes presentes em 30 cidades de 22 estados, mais de 2.400 multiplicadores formados em duas edições do Mutirão e mais de 400 cidades recebendo a revista, além de mais de 300 mil exemplares distribuídos por todo o país. Esses são alguns números conquistados em três anos de Revista Casa Comum, aniversário celebrado neste mês de junho.
Para a equipe Casa Comum, a data pede comemorações e o reconhecimento da importância desse projeto, mas também implica reflexões sobre os debates da agenda socioambiental e de direitos humanos tendo em vista o atual momento do país e do mundo, como explica Fábio Paes, coordenador da Revista Casa Comum.
“A Revista Casa Comum tem desempenhado um papel essencial ao aproximar duas agendas que historicamente caminharam de forma separada: os direitos humanos e os direitos da natureza. Desde sua criação, a Revista se propôs a abordar essas dimensões de forma articulada, reconhecendo que não há justiça social sem justiça ambiental e vice-versa.”
O projeto
A Revista Casa Comum é uma iniciativa de comunicação do Sefras – Ação Social Franciscana, com coordenação editorial do Estúdio Cais – Projetos de Interesse Público e, por se configurar como um projeto multimeios, tem uma atuação diversificada e pensada para diferentes mídias: impressa, digital e audiovisual.
O projeto surge, em 2022, e, entre seus principais objetivos, está a promoção de articulação e convergência de ações e agendas de incidência política de organizações, coalizões, movimentos, coletivos e redes que atuam em defesa de direitos humanos e ambientais, a partir do valor franciscano do diálogo.
A perspectiva é o fortalecimento das ações populares, produção de conteúdo crítico e disseminação de informações qualificadas referentes aos direitos humanos e ambientais, a fim de gerar conhecimento e incentivar o engajamento e a mobilização social em torno de temas urgentes do país.
Veículo de confiança
Daniele Próspero, editora da Revista e sócia-diretora do Estúdio Cais, avalia a importância do projeto enquanto veículo que produz conteúdos socialmente comprometidos e de qualidade.
Isso porque, de acordo com o Relatório de Riscos Globais 2024, publicado pelo Fórum Econômico Mundial, a desinformação e a propagação de informações falsas impulsionadas pela inteligência artificial (IA), bem como a polarização social, estão no topo da lista de riscos mundiais a curto prazo. Em segundo lugar, estão justamente os eventos climáticos extremos, que têm atingido a todas e todos, em escala global.
Já o Digital News Report 2024, organizado pelo Instituto Reuters, mostrou que 60% dos cidadãos desconfiam do que é publicado nos portais, jornais e noticiários televisivos no país.
“Diante deste cenário, se torna fundamental, justamente, fomentar a produção de conteúdo crítico e disseminação de informações qualificadas, assim como promover e articular a sociedade – movimentos, coletivos e redes – que atuam em defesa de direitos humanos e ambientais. Ou seja, exatamente a que se propõe a Revista Casa Comum. Eu diria que a sociedade brasileira precisa, mais do que nunca, de projetos de comunicação transformadora e independentes, tendo em vista a crise de confiança na imprensa, algo que vem se agravando no país há décadas”, analisa.
Construção colaborativa e dialógica
O valor franciscano do diálogo é um dos pilares da atuação da Revista Casa Comum, que guia o projeto desde sua concepção. Para Fábio, a construção coletiva dos conteúdos da Revista com mais de 53 redes e coalizões socioambientais é uma das grandes forças do projeto. “Essa articulação amplia o alcance e a legitimidade da iniciativa, fortalecendo um processo colaborativo e plural.”
Já Daniele aponta que o aspecto da coletividade é um diferencial da proposta, que se destaca por trazer as perspectivas de diferentes grupos para a pauta.
“O projeto tem como primícia a construção colaborativa. Isso ocorre desde o momento da elaboração da publicação, construída a várias mãos, o qual engaja grupos, coletivos e movimentos na produção, assim como no processo de disseminação da revista nos territórios, realizada por um grupo de Correspondentes, que são representantes voluntários de organizações, movimentos e pastorais sociais espalhados por todo o Brasil. Além disso, a revista parte do protagonismo e das vozes de todas as comunidades, trazendo espaço de fala para grupos constantemente excluídos do debate público.”
Para Adriana Charoux, membro do Conselho Consultivo da Revista Casa Comum, o ato de abrir espaço para outras vozes é um ponto forte que deve ser valorizado no projeto.
“A Casa Comum se destaca como um verdadeiro ponto de encontro de vozes plurais. Desde o início, a revista tem se dedicado a dar visibilidade a uma infinidade de organizações e movimentos da sociedade civil que atuam na defesa do socioambiental. É mais do que uma publicação: é um elo entre lutas, um espaço de articulação e troca viva. Um dos seus grandes trunfos é justamente a forma como se desdobra: em múltiplos canais, com uma produção colaborativa, diversa e profundamente enraizada nos territórios. A presença de comunicadores indígenas e de juventudes não é apenas representativa – é transformadora. Ela amplia os olhares e aprofunda a escuta.”
As 12 edições impressas
Ao longo de três anos de projeto, foram produzidas 12 edições da revista impressa. As temáticas abordadas conversam com agendas socioambientais diversas, sempre relacionadas ao debate dos direitos humanos. Confira:
A Natureza em colapso
O lema escolhido para o projeto – “Cuidar de si, do outro e do planeta” – traduz a interconexão entre o indivíduo, a sociedade e a Mãe Terra, nossa Casa Comum.
Além do valor do diálogo como um dos pilares de atuação do projeto, outra herança do franciscanismo é o próprio carisma da Ordem, um modo de vida inspirado em São Francisco de Assis, que, há 800 anos, deixou, no poema Cântico das Criaturas, sua visão de que somos todos irmãos: desde os seres humanos, até o sol, a luz, a água e os animais.
“O franciscanismo, nesses 800 anos de história, guardou, gerou e cuidou de um aspecto muito importante que é a questão ambiental e da fraternidade universal, que estão ancoradas na pessoa de São Francisco. Francisco é um ícone que guarda valores e princípios que entendemos como uma resposta para essa demanda que a sociedade está enfrentando. Hoje, nós temos um apelo e uma necessidade muito grande de discutir a questão socioambiental. Dado esse contexto, os franciscanos não podem ficar indiferentes levando em consideração esse aspecto do carisma. A revista é uma resposta franciscana para os nossos dias”, compartilha Frei José Francisco de Cássia dos Santos, ex-diretor presidente do Sefras e coordenador da Frente Franciscana para a Solidariedade.
Nesse sentido, a Revista dedicou, ao menos, duas edições integralmente para debater a urgência de uma mudança radical de postura por parte de toda a humanidade – a chamada conversão ecológica -, a fim de transformar hábitos de produção e consumo nocivos ao Planeta, o que ainda se mostra um desafio.
“Estamos diante de um novo paradigma ecológico, como aponta a Carta da Terra — que celebra 25 anos — em que o ser humano deixa de ser o centro absoluto e passa a se reconhecer como parte de uma Comunidade de Vida. Ainda resistimos a transformar profundamente nosso estilo de vida, mas é cada vez mais evidente que o modelo antropocêntrico está esgotado”, avalia Fábio, reforçando a urgência de mudar as formas de ser e estar no mundo. “A Casa Comum nasce justamente como um espaço de mobilização e reflexão crítica, oferecendo conteúdos que ajudam a construir essa nova consciência. Ela contribui para formar uma visão mais integrada e atualizada sobre nosso papel no planeta, sendo ao mesmo tempo um instrumento de denúncia e anúncio de alternativas”, completa.
Adriana, por sua vez, reforça o compromisso da revista para com a vida em todas as suas dimensões. “Como o próprio nome sugere, ela se propôs a ser abrigo e voz para iniciativas plurais da sociedade civil e movimentos sociais que, com coragem, defendem a democracia e os direitos humanos. Esses grupos reconhecem que a crise climática é um desafio global, que deve ser enfrentado de forma coletiva e integrada — independentemente da área de atuação de cada organização.”
O aspecto formativo
Mais do que o compromisso com a produção de conteúdos e informações de qualidade sobre temáticas da agenda socioambiental brasileira, a Revista Casa Comum conta com um aspecto formativo, isto é, preocupa-se com a aplicação prática dos conceitos e com a mobilização social a partir de seus conteúdos.
Por isso, desde a 4ª edição, cada novo volume é acompanhado pela Trilha de Saberes. Desenvolvido com apoio institucional da Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais de Educomunicação (ABPEducom), o roteiro formativo foi criado para potencializar o uso da revista em diferentes espaços.
“Um ponto alto é a Trilha de Saberes — esse encarte que acompanha cada edição impressa e está sempre disponível online. Com ela, o conteúdo jornalístico ganha uma nova vida: se torna ferramenta pedagógica, guia prático para educadores aprofundarem temas com suas comunidades, sejam elas escolares ou populares. É aí que o projeto revela ainda mais seu espírito de serviço: provocar reflexão, mas também estimular a ação”, compartilha Adriana.
Daniele complementa ao reforçar que “o projeto tem como base os princípios da educomunicação, no qual pensamos a revista e a elaboramos não apenas um veículo de comunicação, mas um material com proposta educativa, a fim de mobilizar e convocar os(as) cidadãos(ãs) a refletirem sobre as mazelas e potências presentes no país e agir para a transformação social.”
O roteiro formativo é direcionado aos educadores e educadoras, ou seja, todos e todas que promovem atividades com grupos, coletivos, movimentos, espaços escolares etc. a fim de que possam explorar todo o conteúdo da revista em momentos de encontros, rodas de conversa e formações, incentivando a reflexão e o engajamento de cidadãos e cidadãs em iniciativas de transformação social.
Centelha de esperança
“Em tempos sombrios, marcados por ataques à democracia, colapso climático e a escalada de conflitos, a revista tem se mantido como uma centelha de esperança. Um espaço de escuta atenta, visibilidade generosa e estímulo constante à aprendizagem. Mais do que informar, ela inspira — iluminando caminhos para aqueles que ousam sonhar com futuros possíveis, sustentados pela coragem de defender a vida e semear a conservação da natureza e dos povos que lutam por ela”, aponta Adriana.
Disseminação pelo Brasil
A disseminação da revista e sua chegada em mais de 400 cidades brasileiras não seria possível sem a parceria de impressão e disseminação da PAULUS Social, que topou o desafio de fazer o material chegar aos quatro cantos do país.
Além disso, a parceria com o Projeto Encantar a Política na 8ª edição e com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) via Campanha da Fraternidade na 10ª edição possibilitaram a criação dos Mutirões Casa Comum, nas edições: Mutirão pela Democracia (8ª edição) e Mutirão em Defesa da Casa Comum (10ª edição). Enquanto o primeiro Mutirão foi responsável por formar mil pessoas, o segundo capacitou 1.400 pessoas e distribuiu 110 mil exemplares da revista por todo o Brasil. “O curso reforça o compromisso da Casa Comum com a formação de lideranças engajadas na transformação social e ambiental”, compartilha Fábio.
Ainda, outros atores fundamentais no processo de distribuir a revista nos territórios são os Correspondentes Casa Comum. Hoje, são 47 Correspondentes espalhados por 30 cidades de 22 estados nas cinco regiões. São voluntários e voluntárias que, ao levar a revista e a Trilha de Saberes para suas comunidades, grupos e territórios, têm papel central não só na distribuição da Revista, mas na ampliação do debate sobre temas socioambientais, engajando diferentes públicos na construção de um país mais justo e equitativo.
Confira a seguir alguns depoimentos de pessoas que assinam embaixo a missão da revista de disseminar conteúdos de qualidade.
“A Revista Casa Comum engaja e amplia o debate no Brasil, e contribui como material formativo da agenda socioambiental. Na JUFRA [Juventude Franciscana do Brasil], gostamos muito de recebê-la e usamos nos encontros. Muitos debates ecológicos a respeito da crise climática são feitos com as juventudes a partir da revista. E também pensamos alternativas ao capitalismo por meio do material.”
Aislan Viçosa – Porto Alegre (RS)
“O projeto tem colaborado bastante com o fortalecimento da discussão de temas que envolvem a Ecologia Integral. Tem sido um grande impulso para que continuemos a aprofundar a [encíclica] Laudato Si’. Os testemunhos e experiências apresentadas através das reportagens, em diferentes temas, nos dão luz sobre os impactos da crise climática, da fragilidade e dos desafios políticos, econômicos e sociais em seu enfrentamento e como experiências territoriais populares vêm contribuindo com novas possibilidades de sonhar e concretizar um novo mundo. Isso tem estimulado nossas comunidades a continuar a apostar em processos formativos de base com foco nas realidades amazônicas, aprendendo e valorizando os saberes ancestrais dos povos originários e comunidades tradicionais e somando em suas lutas. As pessoas têm necessidade ainda da leitura, do material que possam tocar, sentir e, a partir daí, socializar. Os retornos são muito positivos, pois a revista se torna um instrumento de conexão, não somente entre movimentos e organizações, mas também entre gerações. A partir dos temas publicados, se vai tecendo diálogos, se consegue conteúdos para dinamizar encontros e rodas de conversa. Tudo é muito significativo para que as comunidades tenham acesso à informação e conhecimento de qualidade, com acessibilidade. Um outro diferencial é a possibilidade de estar em contato com metodologias de trabalho para poder difundir os temas. Além do mais, é possível conhecer e realizar intercâmbios com experiências de cuidado com a Casa Comum tanto em nossa realidade próxima quanto em outras partes do país.”
Diego Gomes Aguiar – Manaus (AM)
“A contribuição [da revista] tem sido ótima, inclusive pelo contexto que estamos vivenciando. Faltam momentos de debates, porque o tempo das pessoas é disputado de forma de sobrevivência. Trabalho muito em dois e três locais e, com isso, o estudo e lazer ficaram para depois. A revista veio neste desafio e, por ser de boa qualidade, me proporcionou andar mais tempo com ela para leitura. Os temas são muitos atuais e se percebe as pessoas querendo saber mais e dar a sua opinião.”
Edgar Aparecido de Moura – Salvador (BA)
“A revista tem sido distribuída ao clero, agentes pastorais e lideranças de movimentos socioambientais em 28 municípios da Região Metropolitana de BH, por meio da Arquidiocese de Belo Horizonte. Ela é usada para subsidiar momentos de formação em conselhos pastorais arquidiocesanos, encontros das pastorais sociais e como material para a catequese e crisma, contribuindo assim para tornar mais presente o apelo pela conversão ecológica e a construção de iniciativas de ecologia integral a partir das comunidades, paróquias, pastorais e movimentos. As pessoas elogiam a qualidade do material, da apresentação visual, dos temas escolhidos e a existência da Trilha de Saberes, com sugestões de iniciativas e metodologias para se trabalhar o tema. Há uma avaliação positiva das matérias e assuntos abordados, destacando tanto o diálogo com questões candentes e atuais, mas também profundidade na análise da questão ambiental, numa perspectiva de exigir mudanças estruturais na economia e na sociedade.”
Frederico Santana – Belo Horizonte (MG)
“A Revista Casa Comum tem sido uma ferramenta fundamental para fortalecer e ampliar o debate sobre justiça socioambiental, especialmente em regiões onde as vozes dos territórios ainda enfrentam barreiras para ganhar visibilidade. Durante o ano em que fui articuladora em Goiânia e, agora, como articuladora no Piauí, percebo o quanto a Revista tem um papel de formação política e de sensibilização. Ela conecta as lutas locais com um panorama nacional, criando pontes entre experiências diversas, mas que enfrentam desafios semelhantes de direitos humanos e de defesa da vida. A publicação contribui para ampliar o olhar das pessoas sobre os conflitos ambientais, a violação de direitos e também sobre as alternativas e resistências que brotam dos territórios. O retorno que recebemos é sempre muito positivo e afetuoso. Muitas pessoas dizem que a Revista Casa Comum traz conteúdos que dialogam com as realidades que vivem, mas que, muitas vezes, não veem representadas nas mídias tradicionais. Aqui no Piauí, por exemplo, quando entregamos a revista para lideranças comunitárias, estudantes ou movimentos sociais, a sensação é de reconhecimento. As pessoas se veem naquelas histórias. Também ouvimos muitos comentários sobre o cuidado estético e a linguagem acessível da revista, que consegue tratar de temas complexos de forma próxima, acolhedora e mobilizadora. Ela tem sido uma porta de entrada para o aprofundamento em temas como direitos territoriais, luta por água, enfrentamento aos grandes projetos de exploração, e a construção de alternativas sustentáveis a partir das comunidades.”
Jéssica Maria Rocha – Teresina (PI)
“O projeto é muito bom e tem dado uma contribuição inestimável aos nossos grupos que trabalham e refletem sobre as causas e consequências da situação climática. A Revista Casa Comum, tanto impressa como virtual, chega a muitos grupos e ajuda na reflexão. É muito bem acolhida quando é entregue nos encontros dos coletivos e grupos afins. Há quem diga que usa em grupos de adolescentes e jovens, outros em sala de aula, além dos que apenas falam que aprenderam muito sobre o cuidado com a Casa Comum com a ajuda da Revista.”
João Omar – Porto Alegre (RS)
“Conheci a Revista Casa Comum no Curso Mutirão pela Democracia, onde recebi o convite para me tornar correspondente. Decidi aceitar porque me interessei pelo conteúdo e vi uma forma de ter e levar informações para as pessoas, evitando a disseminação de fake news. A parte que mais gosto é da Trilha de Saberes. O público que recebe a Revista percebe como é importante ter acesso a um material com conteúdos que tragam conhecimento.”
Lilian Sayuri Ono – Alta Floresta (MT)
“O projeto Revista Casa Comum tem contribuído com as discussões e mudança de postura daqueles que acessam seu rico e profundo conteúdo disponibilizado em diversas formas: imprensa, virtual, áudio, vídeo etc. A divulgação de várias experiências exitosas, por todo o país, dá visibilidade aos trabalhos realizados e anima os que estão na defesa da Casa Comum. A Trilha de Saberes colabora muito no estudo e debate da temática. Saber que somos muitos alimenta nossa esperança e fé e estimula a caridade. Os grupos e as pessoas receberam a Revista com encantamento e admiração com a profundidade e objetividade dos conteúdos, a qualidade e beleza do material e a gratuidade no acesso. Os conteúdos das 8ª e 10ª edições, material base, respectivamente, do Mutirão pela Democracia e Mutirão em Defesa da Casa Comum, favoreceu a formação de multiplicadores em diversos grupos. Os participantes do Mutirão em Defesa da Casa Comum elaboraram e executaram ações de cuidado com o Planeta Terra. A ação concreta do grupo que atuo foi o plantio de mudas de árvores nativas no Parque Rio Branco, em Fortaleza, no Ceará. Todos os participantes estão separando e doando o material reciclável de suas residências para associações de catadores e levando aos locais de reciclagem de prefeitura de Fortaleza.”
Rúbia Cristina Gonçalves – Fortaleza (CE)
“A Revista Casa Comum, com assuntos variados e diversificados, contribui para formação e informação dos mais variados temas. Uma revista importante no combate às fake news. Receberam a revista com alegria e disposição para leitura e compreensão correta dos assuntos abordados. A Trilha de Saberes foi reescrita por um grupo para o melhor entendimento dos itinerários da catequese.”
Sandra Reiser – Florianópolis (SC)
“Nos lugares onde distribuo a Revista, a recepção tem sido tri boa. Os temas vêm bem na linha das nossas preocupações e reflexões: cuidado com a Casa Comum, ecologia integral, etc. Todo mundo gosta do conteúdo. As pessoas dizem que ajuda e pedem mais exemplares para distribuir adiante. Usam a Revista nos seus encontros, cursos e tudo o mais. Continuem firmes e fortes, com formação na ação, fé e coragem. Paz e Bem.”
Selvino Heck – Porto Alegre (RS)
“As temáticas da Revista têm sido muito iluminadoras para as pessoas e grupos com quem partilhamos, sobretudo no foco da conscientização sobre a problemática ambiental. As pessoas gostam muito e agradecem. Alguns professores usam nas escolas. A recepção do conteúdo é valorizada, pois traz os problemas para os dias atuais e provoca a ideia que é uma responsabilidade de todos sobre o cuidado. Durante um encontro de 11 CEBS [Comunidades Eclesiais de Base] no interior, as comunidades decidiram abolir o uso dos descartáveis. Foi um momento muito elogiado por todos.”
Paulo Joanil da Silva – Belém (PA)
A atual edição da Revista é fruto da parceria entre o Sefras – Ação Social Franciscana e a Campanha da Fraternidade 2025, que traz o tema Fraternidade e Ecologia Integral.
Publicado em
02/10/2024
Iniciativa de comunicação multiplataforma do Sefras chega a mais de 250 cidades por todo o Brasil, e conta com parcerias e correspondentes que ajudam a disseminar pautas da agenda socioambiental brasileira. Assista agora ao vídeo comemorativo.
Publicado em
03/06/2024
4º Diálogos Casa Comum contou com a participação de Paulo Talarico, da Agência Mural e de Bia Barbosa, cofundadora do DiraCom (Direito à Comunicação e Democracia).
Publicado em
30/01/2025