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Educomunidade

Publicado em

20/03/2024

“Educomunidades” e suas múltiplas possibilidades 

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Você já ouviu falar em educomunicação? Criado a partir da junção das palavras educação e comunicação, o conceito orienta práticas sócio-educativo-comunicacionais que têm como objetivo criar e fortalecer possibilidades comunicativas abertas e democráticas em espaços educativos. Tudo isso a partir de uma gestão descentralizada e compartilhada da comunicação e suas tecnologias, fazendo com que todas as pessoas envolvidas nas trocas e partilhas sejam ouvidas, levando, assim, a um exercício prático do direito universal à expressão.

É o conceito de educomunicação que irá guiar os relatos das múltiplas trajetórias que, a partir de março, dão vida ao especial “Educomunidade”, nova iniciativa da Revista Casa Comum em parceria com a Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação (ABPEducom), que também já apoia a Revista com a elaboração da Trilha de Saberes (acesse aqui). 

Com a curadoria de Paola Prandini, diretora cultural da ABPEducom, que também assina a série #Decoloniza, o principal foco de “Educomunidade” e suas múltiplas possibilidades é ser um espaço para diferentes trocas de experiências por quem, geralmente, protagoniza as práticas educomunicativas: o público jovem. 

Formato

Criada no formato de vídeos que serão compartilhados conjuntamente nos perfis do Instagram da Revista Casa Comum e da ABPEducom, a nova série pretende ampliar as vozes juvenis em torno do que significa fazer parte de uma educomunidade, ou seja, de um potencial movimento que possibilita diálogos em busca de um mundo mais justo e melhor para todos, todas e todes. Afinal, educomunicar é fazer parte de uma jornada coletiva pelo bem comum.

Ao longo do ano, serão quatro depoimentos de pessoas com diferentes trajetórias e experiências na educomunicação, a fim de dividir com o público sobre o impacto dessa prática de intervenção social na formação cidadã e como ela incentiva o protagonismo, a liberdade de expressão e a promoção de direitos socioambientais.

Em São Paulo, a educomunicação é uma política pública municipal. Apenas na Prefeitura da cidade, mais de 7 mil estudantes trazem práticas educomunicativas como parte de seus projetos. São centenas de equipes de Imprensa Mirim, de Imprensa Jovem e de Imprensa Sênior espalhadas pelas escolas da capital paulista. 

Além disso, enquanto profissão reconhecida pelo Ministério da Educação, existem dezenas de educomunicadores(as) licenciados(as) em Educomunicação pela Universidade de São Paulo e bacharéis formados(as) pela Universidade Federal de Campina Grande. 

A educomunicação tem se propagado pelos quatro cantos do Brasil, a fim de garantir escuta ativa e legitimação dos direitos humanos por parte de quem faz e de quem recebe informação e conhecimento gerados em projetos educomunicativos no país.

Navegue pela série

O depoimento que abre a nova série é de autoria da estudante Ayla Santos, que conta sobre sua trajetória enquanto antiga integrante de uma equipe de Imprensa Jovem, quando ainda estudava em uma escola municipal de São Paulo. A riqueza de sua experiência foi tamanha que, atualmente, Ayla é empreendedora social e nos convida a conhecer um pouco mais sobre seus projetos profissionais.

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