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Publicado em

01/03/2023

Mulheres promovem ações em todo Brasil em comemoração ao 8M

De Norte a Sul do país, mulheres organizam de exposições a manifestações de rua. Ações presenciais são maioria

O Dia Internacional de Luta das Mulheres é celebrado em 8 de março – um dia, no entanto, é pouco. No Brasil, organizações da sociedade civil preparam múltiplas ações, sendo a maioria presencial e pelas ruas do país, um retorno possível graças à abrangência da vacinação contra a Covid-19 e a redução das contaminações.

Exposição sobre a população negra, plenária sobre feminismo e agroecologia, pesquisa sobre violências contra as mulheres, manifestações pela democracia e bem viver, mercado de trabalho para mulheres trans e alimentação saudável. As pautas são diversas e conectadas, no campo e na cidade, aos direitos das mulheres

>> Confira o compilado de atividades em todo o Brasil feito pela Revista Casa Comum

Nacional: Jornada das Mulheres Sem Terra

Realizada anualmente, a Jornada das Mulheres Sem Terra denuncia, neste ano, as violações de direitos sofridas por aquelas que buscam um pedaço de chão para viver.

“Com a expectativa de luta das mulheres em todo o país, vamos retomar a luta pela terra com as ocupações de terras, marchas, formação com as mulheres, ações de solidariedade, com doações de alimentos, doações de sangue”, anunciou Margarida da Silva, da Coordenação Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

>> Saiba mais

Rio de Janeiro: Exposição Negras Marés

No último dia de fevereiro, 28, a Casa Preta da Maré, na comunidade da Maré, no Rio de Janeiro, inaugurou a exposição Negras Marés, a qual apresenta o território enquanto um espaço diretamente influenciado pelas populações negras.

“A exposição parte da premissa de que a Maré, assim como estado e demais capitais que receberam pessoas escravizadas, vítimas africanas do tráfico transatlântico, entre os séculos 17 e 19, é um território negro”, explica a organização do evento.

As obras são de artistas da própria comunidade, e as visitas são gratuitas.

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Online: debate “meninas e mulheres quilombolas na luta por educação de qualidade”

Nesta quarta, às 18 horas, a Rede Malala e a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) promovem uma conversa online sobre educação para meninas quilombolas.

O bate-papo vai ser com Givânia Silva, cofundadora da CONAQ e integrante da Rede Malala no Brasil, e com Débora Fernanda e Mariana de Jesus, alunas da Escola Nacional de Formação de Meninas Quilombolas, projeto da CONAQ financiado pelo Fundo Malala.

>> Acompanhe aqui o debate

Online: Plenária virtual do GT de Mulheres da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA)

Na próxima segunda, dia 6 de março, entre 14 e 17 horas, o Grupo de Trabalho (GT) de Mulheres da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) realiza, de forma online, a Plenária Nacional: mulheres da agroecologia rumo ao 8M.  

Com o tema: Pela vida das mulheres – em luta contra a fome, pela democracia e pelo bem viver, o encontro a troca de experiências de lutas e de resistências em defesa da agroecologia, da soberania alimentar, e do combate às violências e opressões, contra o racismo e a LGBTQI+fobia.

>> Acompanhe o GT de Mulheres da ANA e inscreva-se no evento

8M: Mulheres do Cerrado e da Amazônia

Neste dia, a Campanha Nacional em Defesa do Cerrado listou uma série de atividades nos dois biomas voltadas para as mulheres, como formações, manifestações, celebrações, feiras e eventos culturais organizados por movimentos e entidades. Acesse aqui

São Paulo: Pesquisa Viver em SP – Mulheres

Na próxima semana, dia 07 de março, será lançada, às 18 horas, no Sesc 24 de Maio, na capital de São Paulo, a pesquisa Viver em São Paulo – Mulheres, a qual revela dados como: 67% das paulistanas já sofreram algum tipo de assédio. O levantamento trata ainda de ações sobre o combate à violência doméstica.

Participam do lançamento: Soninha Francine, secretária Municipal de Direitos Humanos da cidade de São Paulo; Silvia Ferraro, covereadora da Bancada Feminista do PSOL; e Viviana Santiago, professora e consultora em diversidade e inclusão.

Organizado pela Rede Nossa São Paulo, o evento é gratuito e aberto ao público. Essa unidade do Sesc está localizada na Rua 24 de maio, nº 109, na República, em São Paulo.

>> Confira

Ceará: 8M

Um café da manhã e rodas de conversa abrem as ações neste dia 8 de março na capital Fortaleza. À tarde ocorrerá um ato unificado e à noite uma sessão solene na Câmara Municipal de Fortaleza, a partir das 20 horas.


“O momento também é de celebração, marcando os 26 anos da Associação Mulheres em Movimento (AMEM), com comunidades do Conjunto Palmeiras e Jangurussu na Casa da Mulher Brasileira. Na Câmara de Fortaleza, Cícera Martins, moradora do Planalto Pici, está entre as lideranças homenageadas por sua luta nos bairros, sobretudo no movimento de moradia e junto ao Movimento de Conselhos Populares (MCP)”, afirma a organização do evento.

>> Acesse aqui e saiba mais

Rio Grande do Norte: Pela vida das mulheres

Sob o tema Reconstruir o Brasil com democracia, contra o facismo e pelo bem viver, a capital do Rio Grande do Norte, Natal, recebe, em 8 de março, inúmeras mulheres em manifestação por direitos e contra a violência de gênero.

O ato está previsto para ocorrer na região do Midway, com concentração às 15 horas, e saída para caminhada cerca de uma hora depois.

>> Fique por dentro

Rio Grande do Sul: 8M unificado 2023

Em defesa da vida e dos direitos das mulheres e sem anistia para os golpistas é o tema da mobilização das mulheres na Esquina Democrática, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, a partir das 18 horas do dia 8 de março.

As manifestantes devem ocupar as principais ruas da cidade e realizar um ato ao final.

>> Saiba mais

Tocantins: IV feira formativa e expositiva das produções da agricultura familiar e artesanais das mulheres camponesas

Com realização marcada para os dias 8 e 9 de março em Araguaína, no Tocantins, a feira é uma iniciativa da Rede de Proteção às Mulheres Camponesas Flores de Sucupira da Comissão Pastoral da Terra (CPT) no Tocantins em parceria com a Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT). 

Em 2023, a iniciativa traz como tema Por uma vida produtiva, saudável e sem violência dos corpos-territórios no Cerrado e na Amazônia. A ação será realizada no Parque Cimba, entre 07 e 17 horas, e aberta à população.

De acordo com a CPT, a Rede Flores de Sucupira tem como objetivo unir e reunir mulheres e homens do campo e da cidade no combate às várias formas de violências, fomentar o debate sobre saúde, defesa dos territórios, direitos, autonomia e geração de renda.

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Paraná: alimentação saudável em pauta

Na região sul, a organização AS-PTA – Agricultura Familiar e Agro­ecologia, por meio do Programa Local Paraná, contribuirá com a realização de ações voltadas para mulheres cooperadas:

9/3: II Encontro do Grupo Girassol, Cooperativa da Agricultura Familiar de Palmeira (CAFPAL) no município de Palmeira;

9/3: Encontro de Mulheres do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do município de São João do Triunfo; 

29/3: Encontro do Grupo de Mulheres do Coletivo Triunfo, no município de Triunfo. 

Apenas o último evento é aberto ao público, os demais são restritos às mulheres cooperadas.

>> Acompanhe as ações

Paraíba: 14° Marcha pela Vida das Mulheres e pela Agroecologia

No dia 16 de março, a partir das 8 horas, são esperadas milhares de mulheres de 13 municípios paraibanos para a 14ª Marcha pela Vida das Mulheres e pela Agroecologia, em Montanas, no chamado Polo da Borborema. A concentração para o ato ocorerrá na Praça Josefa Tavares.

A edição deste ano tem como tema Mulheres em defesa do território: Borborema agroecológico – não é lugar de parque ecológico.

>> Veja como está a preparação para o evento

São Paulo: Feira de Empregabilidade Trans da Casa 1

A 4ª edição da Feira de Empregabilidade Trans e Travesti da Casa 1 já tem data marcada: 18 de março. As inscrições devem ser realizadas até o dia 11, uma vez que as vagas são limitadas.

O objetivo do evento é aproximar empresas comprometidas com a causa LGBTQIAPN+ e profissionais trans e travestis, que buscam recolocação ou inserção no mercado de trabalho.

Segundo a Casa 1, empresas com vagas abertas e com interesse em participar, podem realizar a inscrição. Na sequência, as selecionadas participarão de uma formação/sensibilização com a equipe da organização.

>> Para mais informações, basta acessar o perfil da Casa 1

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