Publicado em
15/12/2023
No oitavo episódio do Podcast Casa Comum, destacamos alguns trechos da entrevista com Alexandre Anderson, que integra a 7ª edição da RCC.
Ao pautar O planeta em colapso: a urgência do agir ecológico, a 7ª edição da Revista Casa Comum buscou ouvir uma diversidade de vozes que defendem a importância de respeitar o meio ambiente, compreendendo que somos, todos, natureza, e que, portanto, sem ela, a vida no planeta não é possível.
Uma das pessoas que traz essa visão de comunhão e integração com a fauna e a flora é Alexandre Anderson.
Pescador artesanal na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, e membro-fundador da Associação de Homens e Mulheres do Mar da Baía de Guanabara (Rede AHOMAR), Alexandre pode ser definido como um verdadeiro defensor do meio ambiente, que sofre quando vê os efeitos perversos da humanidade na natureza, mas que não deixa de lutar para conservar e melhorar sua comunidade e o território onde vive.
“Nós [homens do mar] temos uma relação com o pescado, com os peixes, com os mamíferos, com as aves, com a mata. A gente chora quando vê o mangue desmatado, a gente sente quando vê a mortandade de peixes, mas não pela visão econômica de estar perdendo o sustento, porque estamos ali perdendo a vida.”
Além de ser o convidado do oitavo episódio do Podcast Casa Comum, Alexandre foi um dos entrevistados da matéria Em Pauta, que, além da história do pescador, contou como comunidades de fundo e fecho de pasto na Bahia são fundamentais para manter o Cerrado e a Caatinga em pé.
O sangue de pescador artesanal de Alexandre Anderson, 53 anos, vem de seus avós, os quais viviam na Ilha da Madeira, situada no Oceano Atlântico e pertencente a Portugal. A luta do neto de portugueses também se dá em águas atlânticas, porém na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro.
Publicado em
23/11/2023
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23/11/2023
