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Publicado em

20/01/2023

Projeto multinacional visa promover cultura de paz junto a crianças e jovens

Interpaz visa, junto a organizações do Brasil, Colômbia, El Salvador e Nicarágua, promover cultura de paz com equidade de gênero

Uma iniciativa presente em diferentes países latino-americanos com o objetivo de atuar para promover cultura de paz com equidade de gênero com crianças, adolescentes e jovens. Esse é o mote do Projeto Regional Interpaz, ação realizada no Brasil, Colômbia, El Salvador e Nicarágua em parceria com organizações desses países, além da coordenação-geral e co-financiamento do Instituto Terre des Hommes da Alemanha (TDH) e Ministério Federal de Cooperação Econômica e Desenvolvimento da Alemanha (BMZ). 

Para alcançar seus objetivos de promover a resolução não-violenta de conflitos e o respeito às diversidades, além de incentivar o diálogo e a ruptura de estereótipos de gênero e normas culturais que naturalizam diversas formas de violência, entre as ações do Interpaz está a produção de materiais gratuitos com diferentes metodologias, abordagens e práticas de mediação de conflitos e construção de soluções. Confira alguns exemplos:

Cultura de paz com equidade de gênero na América Latina 

Por ser fundamentada em valores fundamentais de paz como justiça, liberdade, equidade, solidariedade, tolerância e respeito, a cultura de paz caminha lado a lado com a equidade de gênero. Juntas, conseguem incentivar relações inclusivas e não violentas, que promovem a desconstrução dos estereótipos de gênero, o respeito pela diversidade, a superação das desigualdades, a eliminação da discriminação racial e a participação social.

Realizada em parceria com as organizações Ação Educativa (Brasil), Corporación Amiga Joven (Colômbia) e Museo de la Palabra y la Imagen (El Salvador), a publicação Cultura de Paz com Equidade de Gênero na América Latina: Guia com Teoria e Prática apresenta conceitos, práticas, depoimentos e reflexões de cada uma dessas organizações. 

Além de ressaltar os contextos que marcam a região e os países envolvidos, o material reúne, em dois blocos temáticos, perspectivas territoriais, glossários, sugestões de atividades e reflexões das organizações e depoimentos de crianças, adolescentes e jovens.

O documento apresenta, por exemplo, as oito diretrizes de uma cultura de paz, o que o conceito significa em cada país de acordo com sua realidade local, a definição de justiça de gênero, além do passo a passo de atividades realizadas com o objetivo de promover conscientização sobre diversidade e uma cultura de paz e respeito. Ao final da publicação, há uma sugestão de palavras cruzadas para os leitores. 

Internet: com seus direitos e sua segurança não se brinca! 

A internet é um vasto mundo de possibilidades: online, é possível aprender, se informar, pesquisar e conhecer novas pessoas. Com tudo isso, entrentanto, também há perigos, como de assédio, golpes, abuso sexual, normalização de violências como a de gênero, entre muitos outros exemplos, uma vez que o mundo virtual reproduz violências e discriminações que acontecem na vida real. 

Estar sempre atento a essas ameaças é, portanto, fundamental para uma boa navegação, e esse conceito precisa ser trabalhado sobretudo com as populações mais vulneráveis, como crianças e jovens. 

Dividida em oito capítulos, a publicação  Internet: com seus direitos e sua segurança não se brinca! apresenta, em uma linguagem acessível, as características das interações online, os efeitos da pandemia de Covid-19 e o fechamento das escolas.

Aborda, também, as principais práticas nocivas na internet, os motivos pelos quais meninas e mulheres estão mais sujeitas a violência, além de dicas para construção de um ambiente online mais seguro para todos e uma lista de portais e sites para informação. 

Participar é preciso e seu direito! 

Criada para encerrar o ciclo de três anos do Projeto Regional Interpaz, a publicação parte do pressuposto de que a participação política de crianças e adolescentes é um direito fundamental para a concretização de outros direitos básicos. 

Por isso, a publicação Participar é preciso e seu direito! reúne obstáculos que ameaçam a participação desse público, porque a participação de meninas e mulheres é mais desafiadora, e quais são as principais instâncias de participação atualmente disponíveis, desde o voto nas urnas, até organizações estudantis e juvenis, movimentos sociais e conselhos de políticas públicas. 

Fique por dentro!

Todos os guias e cartilhas produzidos pelo Interpaz, que narram experiências de promoção de cultura de paz e atuação de crianças e jovens no Brasil, Colômbia, El Salvador e Nicarágua estão disponíveis. 

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