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Estação Criança

Publicado em

04/03/2024

Revista Casa Comum conta agora com conteúdo para o público infantojuvenil

Nova coluna do COLO - Coletivo de Jornalismo Infantojuvenil terá reportagens sobre a agenda de direitos socioambientais produzidos para crianças e adolescentes.

2024 começou cheio de novidades para a Revista Casa Comum, e uma delas é a parceria recém-estabelecida com o Coletivo de Jornalismo Infantojuvenil, o COLO

A partir de março de 2024, o COLO é o mais novo colunista da Revista Casa Comum. 

Em uma parceria de produção de conteúdo, a Revista passará a ter um espaço dedicado – a editoria Estação Criança – especialmente para o público infantojuvenil, para que crianças e adolescentes também tenham acesso a debates, reportagens e pautas de interesse público da agenda socioambiental brasileira. Tudo isso a partir de textos produzidos pelo COLO especialmente para esse público. 

“A parceria com o COLO passa por criar espaços na revista que, com linguagem adequada, falam para as crianças sobre os temas centrais da agenda pública. E, por isso, as vozes das crianças serão ouvidas na construção de todos os textos jornalísticos. Essa é uma parceria comprometida e envolvente em torno da inclusão dos mais novos no jornalismo e na esfera pública”, defende Ana Cátia. 

O texto de estreia da parceria é Crianças de Jundiaí (SP) estão transformando a cidade com suas ideias, publicado na 8ª edição da Revista, a primeira de 2024, um ano eleitoral, que colocará em pauta a democracia e o exercício da cidadania. A parceria permitirá que a Revista chegue a novos públicos, incluindo crianças e adolescentes em debates fundamentais para a formação cidadã.

Informação qualificada para o público infantojuvenil

O COLO é uma iniciativa criada no início de 2022 por jornalistas e comunicadores que atuam em diferentes frentes da produção de conteúdos midiáticos para crianças e adolescentes, além de pesquisadores da área. 

Ana Cátia Ferreira, membro-fundadora do COLO e coordenadora de Redes e Divulgação, explica que a criação do coletivo foi motivada por uma ausência do reconhecimento da importância do jornalismo infantojuvenil e do papel ativo de crianças na sociedade. “O COLO pretende fortalecer, incentivar e dinamizar esta prática jornalística e a sua função social e envolver a sociedade civil e a academia no debate público sobre os direitos das crianças e adolescentes”, comenta a coordenadora. 

Nesse contexto, o coletivo conta com alguns objetivos específicos: 

  • Fortalecer o jornalismo infantojuvenil no Brasil, na academia e no mercado da comunicação; 
  • Defender o direito da criança e do adolescente de receber informação ampla, variada e adequada às suas vivências e ao seu desenvolvimento, sem reduzir suas capacidades e experiências; 
  • Incentivar a escuta de crianças e adolescentes como fontes, em vários segmentos do jornalismo brasileiro; 
  • Disseminar a importância do jornalismo infantojuvenil como suporte para processos de ensino e aprendizagem.

A iniciativa ganha ainda mais importância à luz do Art. 71. do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que determina que “a criança e o adolescente têm direito à informação, cultura, lazer, esportes, diversões, espetáculos e produtos e serviços que respeitem sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.” 

“Nestes tempos de desinformação, o acesso à informação de qualidade ganha ainda mais destaque. As crianças são cidadãs com direito a receber informações adequadas às suas idades, aos seus interesses e capacidade de compreensão, que lhes permite ter conhecimento do que se passa na sua comunidade, país e mundo. Com esse acesso, elas ficam mais informadas, conseguem formar opiniões e assumir papéis ativos na vida social”, pontua Ana Cátia. 

Informação para a formação 

Um dos objetivos do coletivo é mostrar que o jornalismo infantojuvenil pode ser uma ferramenta de grande importância enquanto apoio para processos de ensino e aprendizagem de crianças e adolescentes. 

Para Ana Cátia, trata-se de uma questão de cidadania, uma vez que o jornalismo e a informação são fundamentais para cidadãos informados, o que deve acontecer desde cedo. 

“Há estudos nacionais e internacionais que comprovam que o jornalismo infantojuvenil em contextos formal e informal oferece grandes benefícios, porque tem uma natureza plural que aborda uma diversidade de temas, contribuindo para o conhecimento global, o diálogo e debate de opiniões diferentes, o estímulo do pensamento, o despertar da curiosidade e o fomento da leitura.”

Conheça 

Conheça e saiba mais sobre o trabalho do COLO pelo site: coletivocolo.com.br e conheça a nova editoria Estação Criança. 

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