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Juventudes

Publicado em

07/08/2023

O potencial das juventudes: direitos, cuidado e ação 

Realizada em parceria com o Nós, mulheres da periferia, série especial celebra os 10 anos do Estatuto da Juventude e chama jovens para a ação.

Muito se fala sobre a inquietude e o potencial inventivo e criativo dos e das jovens. Muitos estão, inclusive, direcionando toda essa energia ao ativismo, sendo porta-vozes de múltiplas causas de interesse socioambiental no Brasil e no mundo afora. Afinal, quem nunca ouviu falar sobre os protestos de Greta Thunberg, ativista sueca em defesa da causa ambiental, ou se emocionou com a história de Malala Yousafzai, ativista paquistanesa e a pessoa mais jovem a receber um Prêmio Nobel por sua luta pelo direito de meninas e mulheres à educação? 

Esses são dois grandes nomes que exemplificam como a nova geração de jovens está se mobilizando e colocando a mão na massa no presente não só para participar de importantes processos de tomada de decisão, mas lutando por aquilo em que acreditam

Mostrar a capacidade e disposição para resolução de problemas enquanto característica chave dos e das jovens é, justamente, um dos objetivos da série em vídeo Potencial das Juventudes: direitos, cuidado e ação, uma iniciativa da Revista Casa Comum, em parceria com o Nós, mulheres da periferia

A série acontece em um momento de importância única: a celebração do aniversário de 10 anos do Estatuto da Juventude. A Lei 12.852, promulgada em 5 de agosto de 2013, traz resoluções importantes quando o assunto é a garantia de direitos e proteção das juventudes, como o Artigo 4º, que afirma:

“O jovem tem direito à participação social e política e na formulação, execução e avaliação das políticas públicas de juventude.” 

Por participação juvenil, o Estatuto define “a inclusão do jovem nos espaços públicos e comunitários a partir da sua concepção como pessoa ativa, livre, responsável e digna de ocupar uma posição central nos processos políticos e sociais”. Trata-se, portanto, não de tomar as decisões pelos jovens, mas incluí-los e aproveitar de sua disposição e engajamento para chegar a novas soluções para desafios complexos.   

E por que juventudes no plural? 

Tratar juventudes no plural é uma forma de ressaltar que, apesar de pertencerem a uma mesma faixa etária, os e as jovens são diversos: um jovem de 16 anos do Rio Grande do Sul não enfrenta os mesmos desafios e dilemas de um jovem de 19 anos do Rio Grande do Norte. Já uma pessoa que mora no coração da Amazônia tem preocupações diferentes daquela que vive em um grande centro urbano como São Paulo. 

Ou seja, reconhecer essa diversidade é importante para aproveitar todo o potencial que as múltiplas juventudes, de diferentes perspectivas e regiões, trazem consigo. 

Sobre a série 

Além de abordar o potencial das juventudes, a série pretende, ao longo de três episódios em formato de vídeo, debater outros aspectos e características que compõem os perfis da nova geração: o fazer em conjunto e colaboração, a mobilização social, o forte senso de responsabilidade e também a disposição e vontade de atuar para promover e protagonizar mudanças efetivas no presente. 

Em diálogo com o fio condutor da Revista Casa Comum Cuidar de si, do outro e do planeta –  cada episódio da série irá apresentar uma vertente da atuação dos jovens, conversando com a garantia de direitos; o zelo, cuidado e proteção das juventudes e, por fim, um chamado para a ação, tudo isso com as determinações do Estatuto da Juventude como pano de fundo.

Confira a seguir.

O primeiro episódio da série traz três exemplos de jovens que estão tomando à frente e lutando por aquilo que acreditam. São ativistas que atuam diante de temas complexos, como a preservação do meio ambiente, a produção de uma comunicação de qualidade, a representatividade e garantia de direitos do povo negro, os direitos de meninas e mulheres e mais.

O segundo episódio da série traz uma entrevista com Jadi Pedrosa, hebiatra e educadora parental, que aborda a inquietude e os questionamentos como aspectos fundamentais da adolescência que devem ser observados com outros olhos. Afinal, se a adolescência é uma fase marcada por conflitos, também é a etapa da vida repleta de curiosidade e vontade de fazer acontecer.

O terceiro e último episódio da série especial em vídeo apresenta Gabriela Alves, cientista social, ativista e sócia-fundadora do Perifa Sustentável. A jovem de 25 anos define o ativismo como um ‘incômodo em coletivo’, e afirma que a inquietude, postura questionadora, pensamento crítico e vontade de mudança, características da adolescência e juventude, podem ser compreendidas como potência para tornar as coisas reais.

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